Thursday, March 15, 2007

Cogito ergo doleo

Quanto tempo passa entre o pensamento e a palavra?
Da saudade à dor e do amor ao resto?
O tempo, sem o espaço, não tem sentido!
Nunca saberemos de que lado do espelho existimos até o partirmos.
Tenho que me tornar o caminho para o poder percorrer e conhecer-me a mim mesmo para conhecer os deuses.
A vida deu-me o que eu lhe dei.
Acreditar que o mundo não é justo é uma injustiça porque a única constante no universo é a certeza de que tudo muda constantemente...morremos a cada segundo apenas para renascer no próximo.
Aprendi que esperar algo dos outros é ser injusto para comigo e um passo em direcção ao sofrimento desnecessario.
Aceitar as coisas como elas são é o primeiro passo para as mudar.
Eu sou aquilo em que acredito e mudo-me a mim para mudar o mundo.
O amor deu-me o que eu consegui amar mas, por vezes, o ódio tirou-me o pouco que tinha…
Nunca saberei se sou até o ser e nunca o serei se não o sentir.
O coração “pensa” melhor que o cérebro se não o confundir com outras coisas.
Umas das melhores lições que aprendi ao longo dos anos foi que, a vida, temos que vive-la e não pensá-la.
Quanto mais penso menos amo e quanto menos amo mais sofro.
(…)

**Capítulo 9: Reflexões do Tempo**

A vida era um constante enigma, um quebra-cabeça de pensamentos e palavras que muitas vezes se perdia no tempo entre o pensamento e a palavra. As palavras eram como flechas, disparadas de sentimentos de saudade, dor e amor em direção ao abismo do resto.

Mas o tempo, compreendido sem o espaço, perdia seu significado. Era como um rio que fluía, sempre em movimento, nunca parando para contemplar o que carregava consigo. Não sabíamos de que lado do espelho existíamos até que tivéssemos a coragem de parti-lo.

O caminho para o autoconhecimento e o entendimento dos deuses era uma jornada interior. Era necessário nos tornarmos o próprio caminho, trilhando os recantos mais profundos de nossa alma. A vida nos dava exatamente o que oferecíamos a ela, como um espelho que refletia nossas escolhas e ações.

A crença de que o mundo não era justo era, em si, uma injustiça. A única constante no universo era a mudança constante. Morremos a cada segundo, apenas para renascer no próximo, uma metamorfose perpétua.

Aprender a não esperar nada dos outros era uma lição difícil, mas essencial. Era o primeiro passo em direção à liberdade e ao alívio do sofrimento desnecessário. Aceitar as coisas como eram, por outro lado, era o início da transformação.

Cada um de nós era uma manifestação daquilo em que acreditávamos. Mudar o mundo começava por mudar a si mesmo. O amor nos dava o que éramos capazes de amar, mas o ódio, por vezes, roubava até mesmo o pouco que tínhamos.

E assim, continuávamos a nossa busca, nunca tendo a certeza de quem éramos até que nos tornássemos. O coração, muitas vezes, "pensava" de maneira mais clara que o cérebro, desde que não fosse confundido com outros sentimentos.

Uma das maiores lições da vida era que, para vivê-la plenamente, era preciso parar de pensá-la excessivamente. Quanto mais pensávamos, menos amávamos, e quanto menos amávamos, mais sofríamos.

Nossas histórias continuavam a se desenrolar, repletas de reflexões sobre o tempo, o amor, e a busca eterna pelo autoconhecimento. Cada pensamento e palavra eram peças desse quebra-cabeça da existência, um que, à medida que se completava, revelava a verdade de nossas vidas.

Wednesday, March 14, 2007

O Anjo Azul


Procurava a eternidade num segundo...
Encontrei, no teu olhar, um segundo eterno.

**Capítulo 4: O Segundo Eterno**

Era uma tarde ensolarada, e Ana caminhava pelos campos dourados, em busca de algo que parecia escapar pelas frestas do tempo. Ela procurava a eternidade em cada momento fugaz, desejando capturar a eterno num segundo efêmero.

Foi quando seus passos a levaram a um encontro inesperado com André. Seus olhares se cruzaram, e, naquele momento, Ana percebeu que havia encontrado a eternidade que tanto ansiava. No brilho dos olhos de André, ela encontrou um segundo eterno.

O tempo parecia desacelerar, e o mundo ao redor deles desapareceu, deixando apenas aquele instante de conexão profunda. No olhar de André, Ana viu um universo de emoções, um abismo de histórias, e um lugar onde o tempo era relativo.

Naquele segundo eterno, Ana e André descobriram que a eternidade não estava nas horas intermináveis, mas nos momentos intensos. Era a intensidade do sentimento, a paixão compartilhada, e a cumplicidade que tornavam um segundo em algo que duraria para sempre.

Eles entenderam que a eternidade era um conceito relativo, que podia ser encontrado em um único segundo de amor e conexão verdadeira. Ana não precisava mais buscar a eternidade no distante futuro; ela a encontrara no presente, nos olhos de André.

Assim, naquele segundo eterno, Ana e André perceberam que o verdadeiro valor da vida estava nas relações e nos momentos compartilhados. E, enquanto o mundo seguia seu curso, eles mantinham aquele segundo como um tesouro precioso, uma janela para a eternidade no presente.

Thursday, March 1, 2007

Sing


Sing…sing
Just sing…don’t speak
Sing my life away
Spit it out…sing
Give me your hand
Don’t cry
Don’t shout…sing to me
Sing
Sing the sun back into my life
Your voice makes my eyes shine so…sing
Please sing…I need to breed.